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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Revoltas


Sofre-se tanto para se construir algo, quando quase terminamos vem os obstáculos e derruba.
Dor! Sentida em ver pessoas querida ir...
Despedidas são como punais no coração.
Ferida que dói n’alma inteira, não cicatriza.
Causa revolta tão grande, que dá vontade de gritar.
Passa, falam-me, duvido, pois, tudo marca.
Recomeçar é difícil, mas dá para vencer falam-me, mas não se lembram do buraco que está n’alma.
Solidão! Nesta hora sinto-me a pessoa mais só do mundo.
Choro, sofro, sou nada.
Vejo pessoas sofrendo, nada posso fazer...

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