Que o Menino Jesus
Que o Papai do Céu Ilumine seu coração...
Tem malabarista e equilibristas
Sem nome nem sobrenome
Tem palhaços e alegria
Tudo ali contagia.
Uma vida mundana
Que a todos quer alegrar
Um dia aqui outro acolá
Não tem hora para acabar.
Circo é magia e diversão
Anima todas as idades
Sem contra-indicação.
Subitamente a lua se rende
A melodia do piano extraída
Natureza emudecida
Rende-se aos encantos
Somente o vento
Acompanha o ritmo
Das notas produzidas.
Quisera eu ter tempo
Para ver a lua nascer
Quisera eu ter-Te nos braços
Para nosso amor florescer.
Busco o infinito
Atada ao presente
Rendo clamores
Ao sol poente.
Pareço insana
em pensamentos latejantes
Paranóia toma conta
Nada é como antes.
Um dia nos enlaçamos
Para tornar a vida mais colorida
Não bastava...
Reforçamos com grampos
Para o resto da vida.
Ao tempo estamos resistindo
Que em nós deixa suas marcas
Já basta....
Pagamos as conseqüências
Seguimos nossa sina.
Na imensidão azul do mar
procuro em silêncio,
não acho respostas
somente o vento me açoita.
Meu corpo fraqueza,
minha alma mendiga
Uma parte?
saudades...
Outra?
incertezas...
Pela janela
bela paisagem
em liberdade
descortina.
Num vaso, flores
arrancadas sem
piedade já não
esvoam,
triste sina.
Hoje meu dia
Nasceu cinzento,
Embora lá fora o sol brilhe
E o vento assopre.
Hoje quero ficar
Quieta em meu canto,
Deixar que o
silêncio me devore.
Hoje em nada
consiste a graça,
Recolho-me na
Esperança que passa.