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domingo, 28 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Outrora
Durante a vida seu trabalho
universal a glorificou.
E como recompensa uma estátua
a ela se edificou.
Seu coração na pedra foi forjado
e seus traços bem desenhados.
Tempo cruel - como essa flor
desbotada, obra imortal em peça
frágil transformada.
Tal qual as folhas caídas também
se esquecem das honras merecidas.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Em Busca
No meu barco parti
Em busca da amada querida
Muitas léguas percorri
Sua ausência ainda mais sentida.
No meio do caminho
O cansaço se faz presente.
Mas, o canto das águas no casco a deriva,
Breve melodia me dá
Força para ir em frente.
No céu a luz das estrelas
A rendar ajudam ainda
Mais o cansaço afugentar.
Espere querida, na minha
Chegada quero Te encontrar.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Carta fora do baralho
Sentado a mesa um jogador
Que ao vício do jogo se entregou
Conhece as cartas mesmo do avesso.
Mas na vida não entende nada de amor.
Os truques do pôquer
E os porquês do truco
Sabe responder.
Mas no jogo da vida perde pra valer.
Neste mundo vive a fantasia
De se tornar alguém um dia.
Na realidade pobre coitado
É mais uma carta fora do baralho.